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Valor Exato: governança corporativa

Governança Corporativa é um tema complexo e que se desenvolveu em função da expansão econômica e financeira das empresas. Como consequência dessa expansão houve a separação entre propriedade e controle, característica das Sociedades Anônimas (SA). 

Uma decorrência da separação entre propriedade e controle foi a substituição dos fundadores dos negócios por executivos contratados. Logo, nessas organizações, a gestão é realizada por diretorias e os acionistas, ou proprietários, não executam ou definem as escolhas na rotina empresarial. Por isso há necessidade de plena transparência dos atos administrativos realizados pelos controladores. 

Outro aspecto da separação entre propriedade e gestão refere-se aos objetivos das SAs. Expandir mercados ou valorizar a riqueza do acionista? O agente principal – acionista - pode não concordar com as decisões tomadas pelo agente condutor – diretor ou gestor -. Quando passa a existir conflitos de interessem ocorre perda de eficiência na gestão empresarial.

Uma forma de harmonizar tais conflitos é a adoção de práticas de Governança Corporativa. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apresenta recomendações para a estrutura e funcionamento de assembleias e conselhos como de Administração e Fiscal/Auditoria para o tratamento e difusão organizada de informações econômico – financeira, decisões e resultados alcançados. 

Empresas familiares também podem adotar práticas de governança através de sistemáticas que estabeleçam objetivos da organização, áreas de gestão e seus responsáveis, eleição de relatórios e indicadores para acompanhamento e compartilhamento externo quando requerido.

Na empresa familiar, diretores e gerentes, que podem ser ou não familiares, estão habituados a trabalhar de forma integrada. O ambiente ou ecossistema gerencial pode se tornar explícito com a utilização de práticas de governança. Essas práticas devem ser adaptadas segundo o formato das empresas SAs para empresas de menor complexidade societária.

Um exemplo de ação organizada de governança que tem ocorrido quando há aquisição de empresas, em particular de alta tecnologia por fundos de investimentos externos, é a transformação do empresário da empresa adquirida em Executivo – Chefe. Esse empresário torna-se acionista minoritário e responsável pela gestão da empresa, muitas vezes com gestão compartilhada com o executivo do fundo adquirente.

Com esse encargo, o Executivo – Chefe tem total interesse no êxito das operações e na valorização de sua participação acionária. Finalmente, muitos conflitos inclusive trabalhistas podem ser reduzidos se as pequenas e médias empresas assimilarem mais rapidamente modelos de governança ou, ao menos, edificarem um ecossistema gerencial mais propositivo. 
 


Sobre
O Informativo Econômico ACISC é elaborado pelo Núcleo de Economia da ACISC em convênio com o Núcleo de Conjuntura, Finanças e Empreendedorismo do Departamento de Economia da UNESP Araraquara, sob a coordenação do Prof. Dr. Elton Eustáquio Casagrande e supervisão do Presidente da ACISC José Fernando Domingues.

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