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APRENDIZADO OU ESTRATÉGIAS DEFENSIVAS

 

Há muito a Administração, a Teoria das Organizações e estudos afins consideram o hábito uma solução e um problema. O hábito enquanto solução significa que uma atividade se torna rotina e permite que o indivíduo economize tempo ao realizá-la.

É como ligar o “piloto automático” e uma certa atividade é executada com o mínimo de reflexão ou esforço. Quando uma empresa enfrenta problemas não habituais com estratégias defensivas, isso significa o tratamento de um problema novo com uma solução antiga.

O resultado de não considerar a possibilidade de mudanças na forma ou na estratégia para enfrentar questões desafiadoras é reduzir as chances de aprendizado e de evolução organizacional. Logo, a eficiência e a eficácia do esforço produtivo podem ser ambos prejudicados com o tempo. Se diferentes empresas no mercado ou empresas novas encontram soluções diferentes das usuais para o que é considerado um problema então uma nova dimensão surge em meio a concorrência.

A concorrência de negócios maduros com negócios recentes é um campo de estudo fértil para aqueles que são interessados no tema gestão. A idade dos indivíduos que lideram novos negócios pode causar problemas aos negócios já estabelecidos, devido ao envelhecimento de práticas administrativas nas empresas maduras. Por essa razão é imprescindível a renovação da Administração seja com o equilíbrio entre antigos e novos gestores em número suficientes para não serem sufocados por antigas práticas.

Por outro lado, se o perfil da gestão de empresas já consolidadas é agressivo em adquirir conhecimento, recrutar estagiários, renovar as equipes, estabelecer principalmente um programa de educação continuada, então a combinação do aprendizado prévio e a disposição em adquirir novos oferece uma condição estratégica para inovação e renovação da empresa no mercado.

A renovação, reformulação ou mudanças de práticas empresariais não acontece exclusivamente com aquisição de conhecimento novo dentro de uma área específica. Nem sempre o que potencializa a capacidade cognitiva, o poder de enfrentar problemas ou novas circunstâncias depende do conhecimento na área que se atua.

No horizonte da educação continuada as possibilidades de aprendizado que resultam no tratamento de um problema podem ter diferentes origens. A tática de se atualizar, promover algum rodízio em áreas de trabalho entre as equipes e as reuniões estratégicas são algumas táticas.

O enfrentamento desse problema requer em primeiro lugar que exista alguma forma de liderança e uma comunicação equilibrada promovida para ampliar a capacidade de compreensão dos participantes de uma empresa com relação aos eventos e tendências de mercado.

Se no ano de 2019 o comércio eletrônico era uma realidade, mas possível de ser contornado, em 2020 essa possibilidade foi reduzida para alguns segmentos comerciais. Se o “Home Office” era visto como algo remoto, neste ano essa prática se generalizou. A comunicação através de mídias sociais que já era intensa, tornou-se a partir do mês de julho decisiva para muitas atividades.

O escoamento de mercadorias, o uso inteligente de dados, a assimilação de protocolos sanitários, tudo isso promoveu aprendizado. Esse aprendizado dará resultados a médio e longo prazo para as empresas e para as carreiras das pessoas.

A decisão de apostar neste aprendizado, cultivar novos hábitos correlacionados positivamente com novas possibilidades de resultados e manter equipes será um investimento com elevado potencial de retorno.

O pensamento mais imediatista de aprender ferramentas a todo custo buscando resultados excepcionais a curto prazo pode dar certo em muitas áreas da vida pessoal. Nos negócios a História de Empresas não qualifica dessa forma o investimento em capital humano. O prazo é tão importante quanto o próprio investimento.

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