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Isolamento, Flexibilização e Liderança Empresarial

Os atores econômicos e a sociedade em geral começam a se preparar para uma possível flexibilização do isolamento, independente do movimento ou alteração significativa do contágio viral. Por essa razão dois determinantes do êxito da flexibilização devem receber atenção dos empresários: 1) prevenção em seu espaço de trabalho, no trajeto/transporte de colaboradores e funcionários e nas moradias; 2) orientação de colaboradores e consumidores.

Na histórica econômica, em particular, na história empresarial brasileira do século XX as classes empresariais brasileiras desempenharam um papel de liderança tanto na edificação de forças produtivas quanto na construção de instituições públicas. A liderança significou proposições e ações na constituição da independência econômica do País.

Na atual conjuntura essa liderança, com ações e proposições também de entidades de classe, torna-se ainda mais importante. Muitos podem encontrar razões mais superficiais, como a busca pelo lucro para a ação empresarial. A busca pelo êxito empresarial requer lucratividade, assim como qualquer indivíduo percebe, quando procurar organizar sua riqueza para produzir renda.

Mas o retorno as atividades supera a questão do lucro, precedida agora pela da sobrevivência. E por essa razão o exercício da liderança empresarial com base nas perspectivas sustentáveis do desenvolvimento é crucial.

As evidências sanitárias e facilidades com que o contágio viral ocorre deve ter convencido a população dos riscos existentes e que atingem a todos indistintamente. O que difere, como também é de conhecimento da população, e a capacidade diferenciada de acesso aos tratamentos.

Por isso, quando a Teoria Econômica considera a instituição Mercado, o faz com base nos entes que o constituem: indivíduos, firmas e Estado. Se o empresariado, considerado seus deveres na construção permanente do desenvolvimento, exercer a liderança construtiva com base nos valores sustentáveis conseguirá assegurar o êxito da  flexibilização.

A dificuldade inexplicável para a testagem “em massa” no Brasil é um dos principais riscos à economia brasileira. Estivesse a testagem sendo aplicada com recorrência, o grau de vulnerabilidade da economia seria menor e mais administrável inclusive para o passado recente.

O possível retorno das atividades a partir do mês de junho cria expectativas positivas. Contudo, o empresariado deve ter em “alta conta” o encadeamento perigoso com relação a fragilidade da política de Saúde pública e a ansiedade social pelo retorno as atividades.

Quanto menor o contágio mais consistente é a resposta econômica em termos de demanda.       No atual cenário, o Fundo Monetário Internacional, alerta aos formuladores da Política Econômica para uma consequente crise financeira, a partir dos passivos empresariais elevados, não recebimento de pagamentos de empréstimos e financiamento por Bancos e, por consequência, redução do poder de compra da população.

Se as condições sanitárias ainda predominarão como o epicentro para a organização econômica, a liderança empresarial deve precaver-se para as imensas fragilidades educacionais e de princípios que tornam muitas vezes a organização social insuportável e insustentável.

 

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O Informativo Econômico ACISC é elaborado pelo Núcleo de Economia da ACISC em convênio com o Núcleo de Conjuntura, Finanças e Empreendedorismo do Departamento de Economia da UNESP Araraquara, sob a coordenação do Prof. Dr. Elton Eustáquio Casagrande e supervisão do Presidente da ACISC José Fernando Domingues.

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