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Informativo Econômico ACISC n. 3

Acompanhamento dos empregos formais em São Carlos

O acompanhamento do emprego formal da cidade de São Carlos é um meio para se observar o comportamento econômico dos principais setores de atividade e suas variações. Na Tabela 1 registramos a série de novembro do ano passado até abril de 2019 para que fique demonstrada a variação do emprego, que resulta dos movimentos de admissão e demissão. As admissões (demissões) podem ocorrer, de forma geral, devido ao crescimento (redução) da atividade ou por substituição seja por motivos de desempenho ou de custos da folha de pagamento.

O comportamento do emprego formal de São Carlos, ou seja, com carteira de trabalho ficou estável no mês de abril passado. A indústria, construção civil e comércio abriram juntas 66 vagas, ou seja, as contratações superaram as demissões. Por outro lado, os setores de serviços e agropecuária fecharam 58 postos de trabalho. O saldo de postos de trabalho passou para 74.710 pessoas com carteira na cidade.

Segundo as estatísticas médias para o Brasil, há 1/3 de empregos informais para um emprego formal. Com essa referência pode ser acrescentado mais 22.000 empregos informais no município, o que resultaria, aproximadamente, em 100.000 postos de trabalho nas ocupações setoriais. As movimentações, como explicado, resultado das admissões/demissões e desde novembro de 2018 mostram a redução do patamar de 75.130 empregos. Trabalhadores podem se deslocar do emprego formal para o informal e para o trabalho por conta própria, com ou sem CNPJ.  

Tabela 1 – Setores Produtivos de São Carlos – Vínculos com trabalho Formal


                 Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, MTb. 

No Estado de São Paulo os movimentos do emprego foram positivos no mês de abril de 2019. A expansão do emprego no Estado de 0,38% representou a criação de 50.168 postos de trabalho. No Brasil o aumento foi também de 0,3%, o que representou o saldo líquido de 129.601 postos de trabalho. A meta do País em aumentar as oportunidades de trabalho repousa nas novas iniciativas empresariais e nas melhorias institucionais. 

Tabela 2 – Emprego Formal no Estado de São Paulo e no Brasil

             Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, MTb.

No Brasil, segundo o IBGE, no primeiro trimestre de 2019, a taxa de desocupação foi de 12,7%, 1,1 ponto percentual acima do trimestre anterior (11,6%) e 0,4 p.p ponto percentual abaixo do 1º trimestre de 2018 (13,1%). As maiores taxas foram observadas no mapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%), e a menores, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%). Com a recuperação do emprego formal, que representa uma das formas de ocupação (ao lado do informal, trabalhador doméstico, por conta própria e empregador), pode ocorrer uma discreta melhoria, ou seja, queda da taxa de desemprego. Contudo, as forças políticas tem causado muitos danos à capacidade do País de gerar riquezas.


Sobre
O Informativo Econômico ACISC é elaborado pelo Núcleo de Economia da ACISC em convênio com o Núcleo de Conjuntura, Finanças e Empreendedorismo do Departamento de Economia da UNESP Araraquara, sob a coordenação do Prof. Dr. Elton Eustáquio Casagrande e supervisão do Presidente da ACISC José Fernando Domingues.

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