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INFORMATIVO ECONÔMICO ACISC – 15 de junho de 2021

Por Núcleo de Economia da ACISC

Índices de Confiança – como interpretar e analisar

A Federação do Comércio do Estado de São Paulo, aplica mensalmente pesquisas junto à consumidores e empresários. O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio é obtido através de entrevistas com 541 empresas na capital paulista. As entrevistas procuram capturar as percepções dos empresários com relação à economia, seu setor de atuação e sobre a sua empresa. As questões abordam temas como perspectivas de investimento, contratação de empregados e a situação dos estoques.

O conjunto de variáveis investigadas são todas de curto prazo, pois contratação de empregados e estoques pertencem ao capital circulante da empresa. Investimentos referem-se aos ativos permanentes. No primeiro caso, a conjuntura é que predomina. No segundo caso, dos investimentos, a visão de médio prazo é a relevante. O Índice de Confiança dos Consumidores, por sua vez, tem por objetivo identificar o "humor" dos consumidores mediante sua percepção relativa às suas condições financeiras e às suas perspectivas futuras.

Com os dois índices a visão da conjuntura ganha maior sustentação. Na Tabela 1 demonstra-se o comportamento descendente da confiança do empresário do comércio, ao longo de 2021. Com relação ao índice de confiança dos consumidores houve estabilidade entre janeiro e março de 2021 e nos últimos dois meses, abril e maio após redução ocorre estabilidade.

O aspecto predominante é a redução, a partir de janeiro de 2021, da confiança do consumidor em abril e maio do ano corrente. O índice de confiança em maio de 2021 é maior do que a registrada em maio do ano de 2020. Esse resultado era esperado, porque no primeiro semestre de 2020 havia indefinições em todas áreas das instituições e do mercado. A confiança do empresário do comércio também tem caído ao longo dos cinco primeiros meses do ano. Diferentemente do índice do consumidor, a confiança do empresário caiu em relação a abril de 2021 e 10,6% com relação ao mês de maio de 2020.

Com algum atraso na verificação entre o comportamento dos dois índices, o aspecto importante é que há correlação positiva entre ambos. Isto significa que a confiança tanto do empresariado quanto do consumidor aumentam ou diminuem na mesma direção.

Nos meses de novembro e dezembro de 2020 os índices foram os mais elevados do ano, em função das festividades. Como se verifica na Tabela 1 abaixo, a confiança do consumidor segue com atraso a confiança do empresário. Os empresários acabam dominando um número maior de informações e as tendências do consumo em várias regiões.  Da perspectiva conjuntural, o efeito do auxílio emergencial continua a ser importante e também demonstra que os investimentos público e privado estão causando a estagnação da atividade econômica.

 

 

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