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INFORMATIVO ECONÔMICO ACISC – 13 de outubro

Atividade Econômica no Brasil e no Estado de São Paulo Recentes

 

O emprego formal no Brasil, no Estado de São Paulo e em São Carlos apresentou crescimento em todos os grandes setores econômicos. O Informativo ACISC de 06 de outubro analisou esses resultados divulgados pela Secretaria do Trabalho ao final de setembro.

Na semana passada os dados da Produção Física Industrial foram publicados pelo IBGE. As informações apontam para aumento da atividade econômica nas categorias de Bens de Capital, Bens Intermediários, de Consumo Duráveis e de Consumo não Duráveis para o Brasil e para o Estado de São Paulo.

A Indústria no Brasil cresceu 3,2% em agosto último com relação ao mês de julho de 2020. No Estado de São Paulo o crescimento da Indústria foi de 4,8%, o maior dentre os Estados do Sudeste. Os Estados do Espírito Santo e Minas Gerais registraram decréscimos na produção industrial com relação ao mês de julho.  

Dentro da Indústria de Transformação a Indústria de Alimentos ficou praticamente estável; houve redução na produção física de bebidas e fumo. Por outro lado, a produção física de couros, artigos para viagens e calçados cresceu 14,9%; a confecção de vestuários e acessórios cresceu 11,5% e a produção têxtil 9,1%.

A interpretação desses dados é que ocorreu uma mudança do consumo em agosto para bens duráveis, o que demonstra uma reorganização do orçamento familiar. A evidência pode estar relacionada com a data comemorativa do dia dos pais em agosto. A Figura 1 abaixo registra a magnitude da diferença da variação a favor dos bens duráveis.

Outros registros importantes de crescimento da atividade industrial no mês de agosto foi a produção de materiais plásticos, embalagens e veículos automotores, reboques e carrocerias. A produção de veículos foi a mais elevada de toda a indústria de transformação, com crescimento porcentual de 19,2% em agosto com relação ao mês de julho.  

FIGURA 1 – Variação Mensal em % da Produção Industrial Física

O cuidado para a formação das expectativas para este último trimestre do ano é o comportamento da indústria de bens de capital. Essa indústria tem se recuperado vagarosamente. A indústria de bens de capitais para bens seriados cresceu 2,5% em relação a agosto de 2019. Bens de capital para a construção civil caiu 14% em relação a 2019 (agosto), mas tem se recuperado dentro deste ano. A produção de bens de capital de equipamentos para transporte caiu 31,3% em relação a 2019, mas também se recupera dentro do ano de forma discreta.

A produção de bens de capital agrícolas cresceu 9,4% em relação a agosto de 2019 e se recupera também dentro do ano. A produção de equipamentos para o setor elétrico caiu 17,4% em relação a agosto de 2019, mas é o setor que mais se recuperou em 2020.

Considerando o consumo de embalagens (vidro, madeira e papelão) a variação é negativa com relação a agosto de 2019, mas as embalagens e de metal cresceram na comparação com o ano passado.

Em resumo, se consumo de produtos duráveis cresceu, foi acompanhado pelos segmentos de embalagens a eles associados. A questão da projeção dependerá das expectativas das famílias. E da expansão da indústria extrativa, sobretudo no Estado do Amazonas.

O Estado de São Paulo, o mais desenvolvido do Brasil, continua a manter o equilíbrio entre os desafios do desenvolvimento, ampliando o conceito de sustentabilidade. Com a produção tecnológica de São Carlos, quanto mais a oferta local incorporar conceitos e serviços tecnológicos, mais poderá ampliar seu grau de competição e o crescimento qualitativo com aumento da produtividade.

 

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