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INFORMATIVO ECONÔMICO ACISC - [01 de Setembro]

ATIVIDADE ECONÔMICA, TAXA DE DESEMPREGO E ARRECADAÇÃO PAULISTA

Atividade Econômica. O ano de 2020 recomeça para o Brasil em um contexto não imaginado! Recomeça porque o cenário entre setembro e dezembro de 2020 se apoia na maior circulação de pessoas, mercadorias e negócios. A expectativa é que a população tenha adotado as regras seguras de convivência no meio urbano para reduzir os riscos de contágio e paralisar as atividades econômicas.

Os dados da indústria, comércio e serviços para o Brasil no mês de junho de 2020 mostraram as dificuldades setoriais, mas apontaram também uma discreta melhoria para produção e circulação de mercadorias em relação ao mês de maio. O efeito em cadeia das demandas entre setores produtivos e consumo final podem ter mantido o ritmo no mês de julho, dados que serão conhecidos em breve na primeira semana do mês de setembro.

Taxa de Desemprego. A Pesquisa por Amostra Domiciliar do IBGE apontou aumento da taxa de desemprego, apesar de o Brasil ter registrado saldo líquido positivo do trabalho formal com carteira assinada de 131.000 novas vagas. A região Sudeste criou 34.157 mil vagas, e o Estado Paulista foi responsável por 22.967 vagas ou 67% do Sudeste.

A taxa de desemprego de 13,3% do mês de junho ainda refletiu os efeitos dos primeiros cinco meses do ano. Vale lembrar que a pesquisa do IBGE abarca o trimestre de maio a junho.  Logo, as expectativas do primeiro semestre não impulsionaram a atividade econômica, confirmando a adaptação.

Arrecadação do ICMS no Estado de São Paulo. A economia do estado de São Paulo ainda sofre perante as mudanças no cenário socioeconômico em decorrência da situação emergencial de saúde pública devido ao novo coronavírus (COVID-19), segundo informa a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Em junho de 2020, a receita tributária [1] totalizou R$ 11.488,2 milhões, valor que representa retração real [2] de 11,6% em relação ao mesmo mês de 2019. Entretanto, a receita em junho é 15,8% superior à observada em maio. Esse resultado confirma o movimento do emprego formal dentro do Estado de São Paulo e a discreta melhoria dos movimentos do comércio, indústria, agropecuária e construção civil.

Apesar de existir queda da arrecadação em 2020 com relação a 2019, a expectativa de recuperação é que predomina nas análises econômicas.

A Tabela 1 foi reproduzida do relatório da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e demonstra aspectos relevantes para a economia de São Carlos. A arrecadação melhorou para todos os impostos e taxas de contribuição no mês de junho, muito embora a arrecadação esteja com variação negativa com relação a 2019.

A arrecadação entre janeiro a junho de 2020 é 5,5% menor do que o mesmo período de 2019 e 9,9% também menor quando comparado a junho de 2019. Por outro lado, esses valores menores da arrecadação foram amenizados com a melhoria da arrecadação do mês de junho com relação ao mês de maio, em 15,8%!

A se repetir esse cenário no mês de julho, haverá motivos reais para estabelecer expectativas melhores para o último quadrimestre do ano. Um dos indicadores da economia real para São Carlos é o número de pedidos de Seguro-Desemprego. Na primeira quinzena de agosto de 2020 foram registrados 424 pedidos contra 376 da primeira quinzena de 2019.

A Política de Saúde Pública e a Social são as mais óbvias em termos de recuperação da atividade econômica. Seguir com essa trajetória, no âmbito Federal, Estadual e Municipal garantirá uma renovação do mercado de trabalho e o uso mais intensivo dos conhecimentos.

Tabela copilada do Relatório da Secretaria da Fazenda e do Planejamento do Estado de São Paulo.

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