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Emprego Formal e as evidências do Brasil e Região

INFORMATIVO ECONÔMICO ACISC

Brasil/Novembro de 2019. O mercado de trabalho mensurado através do emprego formal registrou novamente expansão do número de trabalhadores no mês de novembro. No Território Nacional o aumento dos vínculos atingiu +99.232 postos de trabalho. Ao longo de 2019 foram criados 948.344 mil novos postos contra 858.415 de 2018. O aumento do número de vínculos é importante, mas há uma questão central que acompanha esta evidência. O salário médio dos admitidos foi de R$ 1.592,26 e dos demitidos R$ 1.795,16. Claramente tem ocorrido uma redução dos rendimentos médios dos novos contratados. Como esperado o Comércio criou no país 106.834 em todo país; o setor de Serviços gerou 44.287 novos postos. A Indústria reduziu o estoque de trabalhadores formais em -24.915; Agropecuária -19.161; Construção Civil -7.390; Administração Pública -652; e Extrativa Mineral -290.

Subsetores.

No ano de 2019 todos subsetores econômicos expandiram o emprego formal. O destaque foi a Construção Civil com expansão de 5,93%; a Agricultura 3,78%; Extrativa 3,29%; Serviços 2,88%; Administração Pública 1,91%; a Indústria 1,73% e o Comércio 1,37%. Dentro do setor industrial as maiores variações positivas foram a indústria de alimentos e bebidas; química, produtos farmacêuticos e veterinários; mecânica, metalúrgica, vestuários e calçados.


Sudeste.

Do total das vagas formais criadas, 51.060 foram registradas na região Sudeste. O Estado de São Paulo computou quase a metade do Sudeste com a criação de 23.140 novos postos. A região Metropolitana de São Paulo gerou 24.203 novos postos e o interior paulista reduziu 1.063 vagas.

São Carlos.

As movimentações do emprego formal na cidade de São Carlos foram bem significativas em novembro com relação ao mês de outubro de 2019. A Indústria de Transformação reduziu -54 postos de trabalho e a construção civil -29; comércio +102 e a agropecuária +15 registraram crescimento das contratações líquidas. Com isso, São Carlos registrou 75.450 postos de trabalho formais, ou 33% da população total. Ao longo do mês de dezembro os gastos das famílias ganham evidência, enquanto os investimentos empresariais são reduzidos ou interrompidos. A combinação de pequenos movimentos de dispêndios em infraestrutura urbana com os gastos das famílias podem contribuir para a renda local. No conjunto o Brasil dependeu mais de setores tradicionais da economia, como agricultura, agropecuária e a construção civil (apesar de em São Carlos a construção civil ter reduzido o crescimento ao longo de 2019). Cidades com perfil tecnológico e integradas ao comércio exterior, como São Carlos, terão maiores êxitos quanto maior forem as demandas por serviços tecnológicos; recuperação ambiental; projetos de melhorias em engenharia civil e urbana; e de modo geral, investimentos em capital humano especializado, derivado dos grandes investimentos públicos nas universidades, nos departamentos de tecnologia de empresas, e de institutos de pesquisas.

As expectativas para 2019 se voltam para a retomada da indústria e nos avanços no mercado de trabalho, em termos de modernização e redução de sua vulnerabilidade (trabalho informal). Com isso espera-se o aumento do rendimento médio e a consequente conexão com o consumo e o investimento.

 

Tabela 1 – Emprego Setorial em São Carlos

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